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CNseg – Conseguro 2025: transição climática será tema central
2025-05-16
Fonte: CNSeg e Editora Roncarati
Executivos e Autoridades debaterão como os seguros podem contribuir para o futuro do BrasilComo os seguros podem contribuir para o futuro do Brasil? Essa pergunta será o fio condutor do maior evento do setor neste ano: a Conseguro 2025.Realizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a conferência de negócios e temas relacionados aos seguros ocorrerá no dia 27 de maio, no World Trade Center, em São Paulo.Para a edição 2025, a Conseguro tem o desafio de inserir o setor segurador nas discussões relacionadas à transição climática, tema que ganhará mais força e relevância na COP30, a Conferência das Nações Unidas para o Clima, cuja sede será em Belém, uma das capitais da Amazônia, em novembro.As discussões serão realizadas em 5 painéis e mais 2 keynote Speakers com a presença de executivos de seguradoras, corretores, empresas de tecnologia, escritórios jurídicos, autoridades governamentais e outros players nacionais e internacionais.A abertura do evento contará com a participação de figuras de destaque no cenário jurídico e econômico do Brasil. Entre os confirmados estão: o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, cuja experiência no Judiciário traz uma visão fundamental sobre a segurança jurídica e o papel do Poder Judiciário no desenvolvimento do mercado; Alessandro Octaviani, superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão regulador responsável por garantir a estabilidade e a transparência do setor; Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, entidade que representa as maiores seguradoras do país; e Armando Vergílio, presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), que representa os profissionais que atuam na linha de frente do mercado.Segurança Jurídica: pilar para o crescimento do mercado seguradorLogo após a abertura, será realizada uma palestrante que abordará a importância da segurança jurídica para o crescimento sustentável do mercado segurador brasileiro. Este painel contará com a participação do ministro Fux, que trará sua visão sobre os desafios e avanços no ambiente regulatório e judicial; Glauce Carvalhal, diretora Jurídica da CNseg, que contribuirá com sua expertise sobre o impacto das normas e decisões judiciais no setor; e José Roberto Sampaio, sócio do escritório Basílio Advogados, especialista em direito securitário.Durante o debate, os especialistas discutirão como a ampliação da capacidade do setor segurador para atender às demandas crescentes da população dependem de aprimoramentos regulatórios que garantam maior previsibilidade e segurança jurídica.Além disso, será enfatizada a sinergia que precisa existir entre o mercado segurador e o Poder Judiciário para a formulação de propostas que facilitem o acesso da população aos instrumentos de proteção, promovendo a inclusão financeira e a proteção social.O Papel do Setor Segurador no Enfrentamento da Transição ClimáticaO cenário desafiador relacionado aos desastres naturais será explorado no painel que discutirá o ‘Papel do Setor de Seguros no Enfrentamento da Transição Climática’. O debate reunirá especialistas e lideranças para discutir como diferentes segmentos da economia podem unir esforços para consolidar a relevância do seguro diante dos desafios climáticos.Estão confirmados no painel Ney Ferraz Dias, presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), que será o moderador, além do deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE); Ana Toni, diretora-executiva da COP30; Cristina Reis, subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda; Edward Lange, CEO da Sancor Seguros Brasil; e Pedro Farme de D’Amoed, CEO da Guy Carpenter.O setor segurador assume papel estratégico no enfrentamento das mudanças climáticas, atuando tanto na mitigação quanto na adaptação aos impactos causados pela transição climática. Os recentes desastres naturais no Brasil evidenciam a importância dos mecanismos de proteção social e dos investimentos oferecidos pelo setor para reduzir vulnerabilidades e fortalecer a resiliência da sociedade.O aquecimento global, impulsionado pelas atividades humanas, tem intensificado a frequência e a gravidade dos eventos climáticos extremos no país. Desde 1990, o Brasil registrou mais de 64 mil ocorrências relacionadas a desastres naturais, com uma média anual superior a 4 mil nos últimos quatro anos. Em 2023, a tragédia no Rio Grande do Sul, que resultou em 183 mortes, reforçou a urgência de soluções integradas para mitigar riscos e proteger a população.Para mais informações, acesse o hotsite do evento ou participe do grupo de WhatsApp.